Estamos livres
Winston Brasil
E cruuuuuuuuuzam a reta final!
Acabou, graças a Deus e ao Boninho, que às vezes promovem um intercâmbio de funções. Estou livre para gastar a fortuna que o UOL me pagou (mais um adicional de insalubridade) em algum paraíso fiscal. Deu Fernanda, como todo mundo esperava/temia. Não posso dizer que foi uma experiência educativa – até por temer um desagravo do MEC – mas aprendi algumas coisas sobre o programa e a cobertura do programa. Por exemplo:
Descobri que o teor da coluna pouco importa, só o tema; se o nome do BBB preferido de uma torcida estiver no título, ela vai entrar nos comentários para defendê-lo de acusações que o autor geralmente não fez – ou simplesmente para escrever #FULANOCAMPEÃO. É uma mania que corrobora o preconceito de quem acha que o público do Big Brother não gosta muito de ler.
Descobri também que a eliminação não é o fim definitivo de um candidato: sua torcida migra para outro participante, como aqueles seres alienígenas de filme de terror que procuram um novo hospedeiro depois que o atual morre. Outra coisa: as teorias da conspiração se adaptam ao resultado de cada paredão mesmo quando o tal contradiz alguma suspeita de favorecimento.
E também aprendi que quando o setorista de BBB quiser bancar o engraçadinho, deve fazer como o jornal O Globo, que escreve “Humor” bem grande em cima da charge do Chico Caruso para não deixar dúvidas. Como disse o Verissimo: se tem uma coisa que já não funciona tão bem nos dias de hoje é a ironia.
Abraços e até ano que vem se o UOL dobrar a oferta,
Winston.