O Brasil Tá Vendo

Arquivo : fevereiro 2013

Marcello não é pior do que os outros
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Winston Brasil

Não chego a torcer, mas me identifico com o Marcello: também estou perdido no jogo e ninguém gosta de mim (ver comentários) :~ Mas nem vou reclamar mais não, meu emprego é bem ruim mas nem se compara com o do sujeito que se veste de gato em todas as festas da casa.

O tal personal trainer já sobreviveu a vários paredões, provavelmente por ser perseguido pelos outros participantes, que, apesar de estarem vendo o cara voltar de todas essas votações, não mudam de estratégia. Que pessoal mais apegado à primeira impressão, vou te contar.


#chora #haters

O problema é que difícil entender a lógica das antipatias na casa – como é difícil de entender a lógica das antipatias em qualquer lugar, tanto é que a expressão pra designar esse fenômeno comum remete a uma experiência mística: “o santo não bate”. Marcello até fez coisas para estimular a rejeição dos colegas e de parte do público, mas nada tão pior do que todos os outros.

Portanto gente mais grossa, chata e com atitudes prejudiciais para com os outros confinados (cof cof Kamilla cof cof) segue recebendo carinho e proteção enquanto outros levam patadas. Deve ser por isso que Eliéser disse em sua despedida que o BBB é uma lição de vida (na qual é repetente).

P.S.: Interessante as impressões de Anamara sobre quão volumoso é Nasser, principalmente quando a gente lembra que Short Dick Man Eliéser o desafiou para o paredão. Talvez o critério de desempate do BBB tenha menos a ver com afinidade e mais com centimetragem.


Maquiando os números


Esses BBBs pegam pilha fácil
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Winston Brasil

Nunca tinha visto um Big Brother antes, mas com dois meses acompanhando esta edição, me sinto praticamente um veterano – principalmente porque é mais sacrificante pra quem assiste contra a vontade (embora por um carregamento de dinheiro digno de um trem pagador). Acho que até ganhei mais alguns cabelos brancos, é o charme compensando o esforço.

Portanto, na qualidade de praticamente expert, o que mais me impressiona nesse programa é que há toda espécie de tipo social participando (periguete, nerd, vagabundo) mas não tem um malandro. É um festival de favorito vacilando e queimando o filme, gente mandando mal na estratégia e se jogando no paredão e principalmente neguinho pegando pilha fácil.

A maior prova disso são esses joguinhos da verdade em que os BBBs são instados a falar sobre os defeitos dos colegas. Eles mal sabem expressar direito o que acham de errado nos outros, mas mesmo assim todo mundo consegue se ofender com classificações vagas como “dissimulado”, “sonsa” e “distante”. Terça feira virou o dia oficial de tirar satisfação com aliados, rivais e traíras em geral a respeito das bobagens que o pessoal só fala na lata porque faz parte do jogo.


A união faz a força

Hoje perdi alguns momentos irrecuperáveis (sei que é assim que o tempo funciona, mas podia ter desperdiçado com algo mais inteligente, como Teletubbies) assistindo Anamara reclamar com Natália, que escolheu a baiana como uma “decepção” na casa porque está muito “santinha”. Confesso que nem entendi o que ela quis dizer, e que na minha ingenuidade de marinheiro de primeira viagem achei que a gaúcha só tinha inventado uma desculpa para citar a aliada por último para lhe dar o poder do veto. Mas a pobrezinha teve que ouvir mesmo assim, e olha que pra ouvir a Anamara é preciso ter tímpanos de bronze.

É por isso que um dos caras que cheguei a apontar como favorito deve rodar hoje: Eliéser, que não segurou a onda ao ouvir que tinha um órgão sexual anatomicamente prejudicado e fez um escândalo que 1) chamou atenção para o fato 2) deu credibilidade ao parecer de Kamilla. Agora, se o cara quiser provar pro mundo que foi caluniado, vai ter que entrar pra indústria pornô.


Eliéser tem p. pequeno e Kamilla é p. das ideias
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Winston Brasil

Minha paciência anda menor que o pênis do Eliéser pra esse programa. As intrigas parecem aumentar de maneira inversamente proporcional à quantidade de concorrentes, mas nenhuma delas vale a curiosidade. Essa briga despropositada de Kamilla com Eliéser é um exemplo: não faz nenhum sentido na trama central da casa, foi só uma pilha errada de bêbada que mudou o mapa do jogo.

As novidades constantes da produção para jogar gente no paredão, imunizar ou assustar os confinados também não ajudam a organizar a torcida. O pessoal em casa crente que tal liderança ou anjo vai levar a um paredão interessante e pimba! Rola uma reviravolta e todo mundo se sente traído. Sei que tem a ver com mexer na fórmula para manter o público assistindo, mas não sei se está funcionando. Bial não para de comemorar números de votações recorde que não acompanham os do Ibope. Acho que o fôlego do formato BBB também está com dimensões Elieseranas.

Analisando as chances de todo mundo, percebo alguns favoritos, que são Eliéser (tamanho não é documento), Anamara (que tem uma torcida enorme, mas proporcional a seu índice de rejeição e a sua voz insuportável), Kamilla (que não sabe beber nem guardar um segredo sobre o tamanho do pênis dos outros) e Fernanda. Os outros só ganham se rolar uma reviravolta – mudança nas regras, lideranças seguidas ou se nascerem de novo.

A popularidade de todos esses humanos detestáveis me espanta, mas fico ainda mais intrigado com o imenso crédito da exigente (em termos de tamanho de pênis) Kamilla. Sua conduta depois da porranca que tomou na última festa – falando sozinha, discutindo no limite da lógica – prova que é mesmo completamente maluca. Temo que se ela ganhar o BBB vai acabar rasgando o dinheiro.

 Pupilas dilatadas


Paredões que gostaríamos de ver
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Winston Brasil

Na verdade só gostaria de ver um paredão, estilo cubano, com todos os participantes. Mas admito que alguns seriam interessantes, com o perdão do uso do termo em se tratando de BBB.

Só vou citar paredões duplos. Acho o paredão triplo um tanto dispersivo, porque você já odeia os caras por tantos motivos diferentes que o paredão duplo acaba ajudando a botar suas implicâncias em perspectiva e adequar suas prioridades. Com três nomes em jogo você tende a ceder ao pragmatismo do voto útil.

Mas enfim, vamos aos paredões de sonho, com o perdão do uso do termo em se tratando de BBB:

Anamara X Eliéser – A mais chata contra o mais burro, o clássico das multidões. Mas temo a gritaria tipo “obrigada Brasil” de Anamara caso fique na casa, ou, no caso da vitória do nosso bacharel formado e pós-graduado, ter que ouvir suas análises do jogo dignas de ~gênios~ do comentário esportivo naipe Craque Neto.


Guerra sem vencedores

Fani X Natália – As duas, até ontem melhores amigas, estão em ponto de ebulição por nenhum motivo aparente além do descompasso de suas TPMs. Nada como um mata-mata pra mostrar com quanta falsidade se faz uma amizade eterna.

Kamilla X Marcello – Por um motivo parecido, já que vieram se amando da Casa de Vidro e agora vivem momentos distintos: ela cada vez mais poderosa na avaliação do público (tem gosto para tudo mesmo) e ele odiado pela casa. Marcello sairia fácil, mas não sem antes encher o saco de todo mundo por ter sido mais uma vez jogado no paredão.

Andressa X Nasser – Separar esse casal movido a DR é quase um dever cívico: imagina se procriam? Quando ela parar de regular, claro.


Controle de natalidade

Apesar do cheque polpudo que recebo para enrolar vocês, vou propor um paredão pro meu editor: meu blog X o blog da Morango (vou fazer campanha pra ela ficar). Obrigado, Brasil!

 


BBB: onde os homens são frouxos
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Winston Brasil

Não resisti à minha curiosidade mórbida e acabei lendo de novo os comentários deste blog. Me arrependi, mas aprendi uma lição. Que é a seguinte: todo mundo que não gosta de Big Brother é metido a intelectual.


Intelectual

Que decadência. Antigamente, pra ser considerado metido a intelectual, você tinha que tirar onda falando sobre os livros sinistraços que você encarou ou sobre os filmes incompreensíveis que só você tinha entendido. Hoje em dia, na era do analfabetismo funcional, baixaram o gabarito.

E eu achando que o público do Big Brother gostava de sinceridade. Aposto que tem muito jornalista aí comentando o programa na maior má-vontade, mas fingindo que gosta e fazendo até coraçãozinho com as mãos. O problema é que a cobertura dessa bagaça é de irritar qualquer um, porque o BBB só apresenta acontecimentos irrelevantes – mas são acontecimentos irrelevantes demais. Vamos a eles.

Kamilla foi abduzida pela produção pra dar um sustinho em seus colegas e foi devolvida para provocar o choro de Eliéser – uma cena que a gente observa até chocado, como quando vemos um filme de Frankstein e o monstro anormal demonstra que tem sentimentos.

Fernanda mostrou que não é só uma mulher de malandro: também é Maria vai com as outras. Kamilla virou sua conselheira sentimental – vejam só, uma mina que fica com o Eliéser. E Fernanda anda consultando até Marcello, outro cara que não é lá muito fera em se relacionar com as pessoas.


Free hugs

Está virando um padrão ouvir as mulheres do programa chamando os homens de frouxos, 1) porque são mesmo e 2) porque elas não aceitam tomar toco (ou ser contrariadas de qualquer forma) sem relacionar isso à falta de hombridade dos caras. Outro dia estava Andressa falando isso do Nasser, e olha que esse casal chato pacas é o mais estável do programa.

Anamara líder é a senha pra sua falta de modéstia transbordar, Natália de anjo não sei muito o que significa e Marcello podendo botar alguém no paredão é como um sujeito com uma arma na mão, mas com o cano virado na direção da culatra. Esse paredão pode ficar interessante.

Pra vocês que se interessam 😉


Quem é o BBB mais falso?
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Winston Brasil

Fazer a cobertura do BBB sem nenhum envolvimento emocional e exclusivamente pelo dinheiro (uma quantia obscena, já mencionei? Deve até impulsionar os números do PIB) é meio como participar do BBB. Embora todo mundo pareça fazer amizades sinceras ou desafetos eternos, todos querem mesmo é ganhar o prêmio.

Acho difícil duvidar de algumas coisas, como da paixão de Fernanda, que só lhe traz desvantagens no jogo, ou da insegurança da eliminada Marien, que valeu um índice de rejeição parecido com o do José Dirceu. Mas não dá para acompanhar alguns draminhas na casa sem achar que faltou uma orientação melhor do preparador de elenco 😉

Vou só citar os casos que me parecem mais evidentes ou com mais potencial para meus comentários babacas. Os outros, por pura preguiça, deixo para vocês dissertarem a respeito na caixa de comentários.

Nasser – Ele já disse (para Ivan, acho, não estou anotando) que o caso dele com Andressa não tem futuro fora da casa. Mas com ela faz o apaixonadinho e até uma simulação razoável de ciúme da aproximação dela com Ivan – pelo menos espero que seja simulação, seria muito fim de carreira se achar ameaçado por aquele poço de sensualidade.


Dando o poder de veto pro inimigo: tá pra Nasser mais burro

Eliéser – Não consegue arrumar uma briga que não seja por um motivo idiota e depois fica se aproximando dos ex-desafetos por interesse. Como é um tanto intelectualmente prejudicado, fica a dúvida de que talvez se ofenda de verdade por não entender as situações em que se mete – mas precisa trabalhar melhor o tom canastra das suas reações.

Kamilla – Aparentemente um caso de sinceridade ambulante, consegue manter sua cara de pôquer toda vez que o grupo se dá conta do roubo de mais comida. E aquela bronca exagerada em André para defender sua aliada Fernanda, sei não, ninguém se dói tanto assim pela afliceta alheia.


Komilla

Agora é com vocês, comentaristas do Uol, quem é o BBB mais falso? Não estou perguntando por mim, tenho o saudável hábito de evitar ler comentários, mas deve haver quem se submeta a essa experiência de imersão fascinante.


Por que os casais do BBB são uma furada?
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Winston Brasil

É namoro ou amizade? Já é o quarto casal fajuto formado pelo BBB 13, está parecendo aquele programa do Sílvio Santos. Pelo menos lá os pombinhos tinham a garantia de ganhar uma viagem para algum bastião do romantismo nacional, como Iguaba.

Mas qual a vantagem de formar um casal em uma competição com premiação individual? Vamos analisar os pares da casa e as consequências de se relacionar com um(a) peguete que você não pode mandar voltar pra casa de táxi durante três meses.

Andressa e Nasser – Perdi a parte em que esse caso enjoado (ela cheia de nove horas, ele também) virou um pacto de morte. Porque se fechando nesse grupinho cheio de gente reclamona e sem carisma (Marien, Ivan etc) estão pedindo para sair mais cedo.


Que seja meia boca enquanto dure

Fernanda e André – Para André, que tem a personalidade de um boneco inflável, o relacionamento não parecia fazer grande diferença. Mas para ela, que estava capitalizando uma certa simpatia que as pessoas guardam pra quem sofre de dor de corno, a coisa toda foi um desastre – principalmente depois que resolveu transformar seus colegas de casa (nenhum deles exatamente gabaritado) em terapeutas.

Yuri e Natália – A primeira prova de que esse negócio de namoro no programa não funciona muito bem. O caso dos dois só serviu para mostrar que o sujeito é estúpido até com uma mina caridosa que topou ficar com ele e que as convicções dela (chegou prometendo ser fiel ao namorado fora da casa) duram o tempo de uma beiçada em um drink.

Eliéser e Kamilla – O fato novo do programa. Ela é completamente perturbada, mas é esperta para perceber a movimentação dos colegas, uma espécie assim de dr. Hannibal Lecter – tanto é que deve conseguir botar Marien pra fora hoje. Ele é o contrário, um sujeito aparentemente normal mas completamente inepto para entender o que está acontecendo em torno. Deve ser aquilo, a velha história dos opostos que se atraem etc etc.


Pinky e o Cérebro

Viram? Analisei um aspecto do jogo sem reclamar do meu trabalho ou pedir aumento, quero muitos comentários positivos no espaço abaixo.


Os BBBs são assim de verdade (infelizmente)
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Winston Brasil

Muitas pessoas justificam sua preferência por esse ou aquele confinado com o questionável argumento: “gosto de x porque ele(a) é de verdade”. Sendo que “de verdade” significa alguém com manias horrorosas que tornam o convívio impossível, mas que pelo menos não se esconde do jogo.

Bem, pra começar, todo mundo ali é de verdade – infelizmente não são apenas a criação de um péssimo ficcionista. E depois, parece que é impossível “ser de verdade” no BBB sem apresentar um comportamento lamentável, do tipo que valeria a expulsão das reuniões mais zoneadas. Vamos estudar o caso das principais pessoas de verdade da casa:

Kamilla – “Ela não está jogando”, “ela é assim mesmo”. O que quer dizer ser assim mesmo no caso de Kamilla? Repetir “eu não sou louca” pra si mesma sozinha em algum cômodo da casa; roubar comida em um lugar onde ela é racionada; cantar mal, alto e em inglês problemático as piores músicas do mundo. Queria ver alguém defendendo a mina se fosse uma vizinha de apartamento.


Uma sacana muito louca

Anamara – Grita suas opiniões completamente aleatórias (troca de inimigo como Kamilla deixa de trocar calcinha) na cara dos seus pobres interlocutores até que eles concordem com ela, por desistência. Até tomar na cabeça na eliminação de Yuri achava que podia, como um traficante na cadeia, influenciar as pessoas fora do confinamento a apoiar seus aliados. Essa aí é de verdade demais pro gosto de qualquer um.

Marien – Tem mania de perseguição, é vingativa quando toma toco e tenta bajular todo mundo que possa ajudar a salvar seu rabo do paredão. A única coisa de real nela é seu rosto inchado de travesti mal siliconado.

Eliéser – Toda vez que chamam atenção para sua estupidez evidente, o sujeito responde que é formado e pós-graduado, o que só depõe contra a situação do ensino no Brasil.

Fernanda – Super de verdade ela. Só não é muito de verdade quando diz que dessa vez vai esnobar André pela quadragésima zilionésima vez. Ref: Overly attached girlfriend


A verdade está de fora

Note-se que os homens estão em minoria nessa lista. Deve ser por isso que estão sendo eliminados toda semana. Até a próxima, de verdade.


Os BBBs são os piores canastrões do mundo
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Winston Brasil

O mundo não cansa de me surpreender: parece que existe gente que leva essa palhaçada de BBB a sério a ponto de criar teorias da conspiração sobre o programa. Uma dela diz que o comportamento dos participantes na casa é ensaiado e suas reações combinadas. Se é assim, esses BBBs são os piores canastrões do mundo, ou são orientados pelo pior diretor.

Todo mundo reage acima do tom: Elieser se revolta como uma Miss derrotada com o fato de Marcello ter espetado uma flecha em um manequim que o representava (imagino qual seria sua reação se topasse com um boneco de vodu); Marien reclama de perseguição o tempo todo porque é obrigada a seguir as regras do jogo como todo mundo; Anamara chora que nem uma viúva siciliana pela saída de Yuri porque é um caso de psicopatia histérica disfarçada de emotividade; Fernanda quer sair casada (com um ex-peguete arrependido) de um programa que é baseado em relações superficiais.


Força na ginástica facial

Falando do casal treta, lembrei de uma piada que serve de parábola. É assim: um cara fica preso em uma ilha deserta com a Megan Fox. Depois de uns dias pinta um clima entre os dois e eles começam a se pegar direto. Mas vai batendo uma angústia no cara, um certo vazio, até que ele pede pra ela: “me faz um favor, veste essa minha roupa, dá uma volta na ilha e me encontra aqui nesse mesmo ponto”. Ela estranha o pedido, principalmente o lance de usar roupas de homem, mas obedece. Quando ela reencontra o sujeito, ele chega e diz: “rapaz, você por aqui? Você não vai acreditar em quem eu estou pegando!”

Fernanda lembra o cara da piada, mas em uma versão feminina do mundo bizarro: ela parece mais fascinada pela oportunidade de discutir seu relacionamento com André com todo mundo da casa do que pelo relacionamento em si. E dá-lhe telefone sem fio, enquanto o cara só falta tatuar “CAI FORA” na testa.


If looks could kill

Mas enfim, já cumpri um mês da minha penitência cobrindo esse troço. O que me lembra que tenho que bater um fio pro departamento financeiro do UOL.


Os BBBs também são analfabetos na hora de jogar
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Winston Brasil

Várias matérias em portais por aí citaram os livros que estão disponíveis na casa (até agora todos foram abandonados na página três): tem Fernando Sabino, autoajuda etc. Mas tem uma outra leitura sendo negligenciada: a do jogo. O elenco desse BBB é quase todo de espectadores dessa joça, como eles cometem erros tão imbecis?

Fracassou o novo Tratado de Versalhes

O paredão foi um festival de leituras equivocadas: Marien indicou Fani, que deve voltar fácil, e os novatos foram de Yuri, que se voltar neeeem vai acionar o modo Anjo Vingador. Mas pior foi a desculpa que os veteranos inventaram para votar em Marcello: ele teria prejudicado os colegas quando se recusou a participar de uma prova por uma contusão no joelho – bem, o cara devia ter lá seus motivos, já que é personal trainer. Semana passada teve senador fazendo menos malabarismo para justificar o voto no Renan Calheiros.

Essas foram as notícias de esporte. Agora, comportamento: o relacionamento do príncipe relutante e da princesa que faz a barba terminou de forma tão patética quanto começou, com um copo d’água atirado na cara (lembrou cena de novela dos anos 70). É claro que depois tivemos muitas cenas de choro tipo bebê em aeroporto e, como bônus, a genial Kamilla sugerindo que Fernanda cante Marcello para recuperar o ~amor~ de André. Se todo mundo já não soubesse que as amizades da casa são de fachada, estaria aí uma bela prova.

Barbie da depressão

No mais tudo igual: Marien segue achando que as regras do jogo às quais todos se submetem só existem para prejudicá-la; Anamara continua crente que é uma unanimidade aqui fora e Yuri acredita que é um presente para as mulheres, apesar de seus métodos de abordagem desafiarem a Lei Maria da Penha.

Enfim, tudo igual, tirando a minha paciência. Volto com mais um post amargo e ressentido quando for intimado pelo meu editor.