Mas esse Aslan nem pegou na bola
Winston Brasil
O pior de ser um telespectador de primeira viagem é entender a dinâmica desse programa. Os participantes gostam muito de falar do jogo, de como estão jogando, como estão estudando o jogo etc. Mas é um pouco difícil de enxergar onde está esse jogo, como na partida de tênis em Blow up, de Antonioni (segue link para quem não pesca a referência).
Não é como no futebol, em que, por mais que as intenções dos técnicos e jogadores às vezes também pareçam inescrutáveis, percebemos seus movimentos em direção aos seus objetivos. É verdade que, como disse alguém, trata-se de um jogo em que 90% do que se tenta dá errado, mas pelo menos no futebol não vemos um jogador chorando porque a partida seguiu normalmente, como Marien quando Elieser lhe deu o poder de impedir que quatro BBBs participem da prova do líder. Ela por acaso pediu altos, é café com leite?
Elieser, de bandeja
Dizem que os veteranos levam vantagem porque fazem uma leitura melhor do que está acontecendo na casa. Mas, se fosse assim, Elieser não cometeria o erro imbecil de jogar no paredão alguém que tinha acabado de escapar de um, nem Anamara seria burra de queimar a simpatia do público com uma arrogância de quem acha que já ganhou. Bem, existe a hipótese dele ser imbecil e ela ser burra, mas quem sou eu para insinuar isso.
Só mais uma comparação: se no futebol alguém que se esconde do jogo pode até acabar ganhando (principalmente se os colegas se esforçarem no lugar dele), não dá para entender o sentido de ficar fazendo corpo mole em uma disputa individual. Esse tal de Aslan saiu de campo sem tocar na bola.