O Brasil Tá Vendo

Bambam se sentiu culpado de ser um cara bem sucedido no meio de tanta gente chorando miséria

Winston Brasil

Não gostar de reality show é tipo não gostar de futebol, você pode se esconder mas não dá para ficar totalmente indiferente ao noticiário. Portanto, mesmo não tendo acompanhado as edições anteriores sei que tudo que aconteceu nos últimos dias já rolou no passado: já abandonaram o programa, já meteram novos BBBs na casa com o bonde andando e já participaram sujeitos de orientação sexual dúbia que se sentiram obrigados a pegar mulher para não ficar mal com os colegas de trabalho heteronormativos (é assim que se escreve?).

Então vamos aos assuntos atrasados:

1) Bambam deixou a casa aparentemente porque se sentiu culpado de ser um cara bem sucedido no meio de tanta gente chorando miséria. Até eu fiquei consternado com a pobreza do participantes, principalmente porque achava que adultos que pudessem dispor de três meses sem trabalhar já estavam com a vida ganha. Quem mais se destaca no pobrismo é essa mala da Aline, que se fosse um personagem do The Sims eu deixava morrer. Infelizmente tem chances no paredão contra Ivan, um cara tão apático que sofre séria concorrência dos objetos de decoração.

Ivan da depressão

2) A entrada de Yuri serviu para acelerar o processo de namoro encenado entre André e Fernanda, que deve cobrar mais caro pra sair na Playboy porque é evangélica. O casal é uma novela chata à parte, com seus capítulos que alternam separação e reconciliação e com o rapaz dando altas pintas porque só fica com a rapariga se ela se portar como uma princesa. Indica pra ela o curso que você fez então, cara.

3) Outro casal de mentirinha desponta no horizonte: Nasser (aquele com o bicho morto na cabeça) e Andressa. Mantendo o estranho padrão, quem quer é ela e ele pediu tempo pra pensar.

4) Meu editor está ligado nos direitos trabalhistas e não me obriga a ver o pay per view, mas calhei de assistir alguns minutos. É tipo os extras de DVD mais chatos do mundo.