O Brasil Tá Vendo

A procura da parada mal feita

Winston Brasil

Meu calvário termina em quatro dias, mas me sinto mal de reclamar da cobertura do Big Brother vendo o sofrimento de Fernanda, que continua em sua missão de arrastar a dor da ausência (de uma semana) do namorado por todos os cômodos da casa. Se não pegar a liderança, é capaz de convencer os outros a votarem em si mesmos para evitar a tragédia de seu emparedamento.

Acho que o Boninho resolveu apostar no segmento dos telespectadores indignados, porque parece fazer questão de que as provas sejam mal explicadas e conduzidas de forma dúbia para despertar a desconfiança dos adeptos das teorias da conspiração. E como praticamente só restaram duas torcidas no programa, a da Fernanda e a dos que acham que ela é favorecida, a vitória da advogada na primeira etapa só ajudou a crescer a onda de protestos. Se bobear vai ter marcha até Brasília.

Enquanto isso, não acontece nada na casa já que em tese – pelo menos de acordo com o script 😉 – todos os remanescentes são amigos. A não ser, é claro, durante as competições, quando é cada um por si. Às vezes acho que o povo da produção curte práticas sexuais bizarras, pois submete os BBBs a torturas e os obriga a exibições públicas de escatologia, como a última prova de resistência, que envolveu urina e vômito.


Não foi comida

Mas vamos na ponta dos dedos que estamos na última volta, Brasil. Acho que já estou ouvindo o Tema da Vitória – ou é a música de abertura dos Trapalhões?