O Brasil Tá Vendo

BBB: onde os homens são frouxos

Winston Brasil

Não resisti à minha curiosidade mórbida e acabei lendo de novo os comentários deste blog. Me arrependi, mas aprendi uma lição. Que é a seguinte: todo mundo que não gosta de Big Brother é metido a intelectual.


Intelectual

Que decadência. Antigamente, pra ser considerado metido a intelectual, você tinha que tirar onda falando sobre os livros sinistraços que você encarou ou sobre os filmes incompreensíveis que só você tinha entendido. Hoje em dia, na era do analfabetismo funcional, baixaram o gabarito.

E eu achando que o público do Big Brother gostava de sinceridade. Aposto que tem muito jornalista aí comentando o programa na maior má-vontade, mas fingindo que gosta e fazendo até coraçãozinho com as mãos. O problema é que a cobertura dessa bagaça é de irritar qualquer um, porque o BBB só apresenta acontecimentos irrelevantes – mas são acontecimentos irrelevantes demais. Vamos a eles.

Kamilla foi abduzida pela produção pra dar um sustinho em seus colegas e foi devolvida para provocar o choro de Eliéser – uma cena que a gente observa até chocado, como quando vemos um filme de Frankstein e o monstro anormal demonstra que tem sentimentos.

Fernanda mostrou que não é só uma mulher de malandro: também é Maria vai com as outras. Kamilla virou sua conselheira sentimental – vejam só, uma mina que fica com o Eliéser. E Fernanda anda consultando até Marcello, outro cara que não é lá muito fera em se relacionar com as pessoas.


Free hugs

Está virando um padrão ouvir as mulheres do programa chamando os homens de frouxos, 1) porque são mesmo e 2) porque elas não aceitam tomar toco (ou ser contrariadas de qualquer forma) sem relacionar isso à falta de hombridade dos caras. Outro dia estava Andressa falando isso do Nasser, e olha que esse casal chato pacas é o mais estável do programa.

Anamara líder é a senha pra sua falta de modéstia transbordar, Natália de anjo não sei muito o que significa e Marcello podendo botar alguém no paredão é como um sujeito com uma arma na mão, mas com o cano virado na direção da culatra. Esse paredão pode ficar interessante.

Pra vocês que se interessam 😉