O Brasil Tá Vendo

Quem é o BBB mais falso?

Winston Brasil

Fazer a cobertura do BBB sem nenhum envolvimento emocional e exclusivamente pelo dinheiro (uma quantia obscena, já mencionei? Deve até impulsionar os números do PIB) é meio como participar do BBB. Embora todo mundo pareça fazer amizades sinceras ou desafetos eternos, todos querem mesmo é ganhar o prêmio.

Acho difícil duvidar de algumas coisas, como da paixão de Fernanda, que só lhe traz desvantagens no jogo, ou da insegurança da eliminada Marien, que valeu um índice de rejeição parecido com o do José Dirceu. Mas não dá para acompanhar alguns draminhas na casa sem achar que faltou uma orientação melhor do preparador de elenco 😉

Vou só citar os casos que me parecem mais evidentes ou com mais potencial para meus comentários babacas. Os outros, por pura preguiça, deixo para vocês dissertarem a respeito na caixa de comentários.

Nasser – Ele já disse (para Ivan, acho, não estou anotando) que o caso dele com Andressa não tem futuro fora da casa. Mas com ela faz o apaixonadinho e até uma simulação razoável de ciúme da aproximação dela com Ivan – pelo menos espero que seja simulação, seria muito fim de carreira se achar ameaçado por aquele poço de sensualidade.


Dando o poder de veto pro inimigo: tá pra Nasser mais burro

Eliéser – Não consegue arrumar uma briga que não seja por um motivo idiota e depois fica se aproximando dos ex-desafetos por interesse. Como é um tanto intelectualmente prejudicado, fica a dúvida de que talvez se ofenda de verdade por não entender as situações em que se mete – mas precisa trabalhar melhor o tom canastra das suas reações.

Kamilla – Aparentemente um caso de sinceridade ambulante, consegue manter sua cara de pôquer toda vez que o grupo se dá conta do roubo de mais comida. E aquela bronca exagerada em André para defender sua aliada Fernanda, sei não, ninguém se dói tanto assim pela afliceta alheia.


Komilla

Agora é com vocês, comentaristas do Uol, quem é o BBB mais falso? Não estou perguntando por mim, tenho o saudável hábito de evitar ler comentários, mas deve haver quem se submeta a essa experiência de imersão fascinante.