O Brasil Tá Vendo

Arquivo : janeiro 2014

Corroborando
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Chiquinha

… com a perpetuação macho fantasiosa do beijo lésbico, tivemos a óbvia ululante agarração pseudoguei ( ai aloka, adooooroo! ) entre Clara e Vanessa.

E EU CRIATURA? FICO COMO?

E EU CRIATURA? ATÉ QUANDO?

Um abracinho carinhoso no | sou um professor, sou um sonhador | convidado a se retirar pelo braziu ousado.


Aline, Ângela ou Rodrigo?
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Chico Barney

Todo bom competidor do BBB precisa lutar por uma causa. Não precisa ser uma causa nobre. Mas precisa construir um arco de história que faça algum sentido para que o amigo telespectador possa torcer por ele.

No glorioso cânone do programa, pudemos acompanhar causas grandiosas.

A luta de Alemão pelo direito de amar duas mulheres. E usar sunga branca quando bem entendesse.

A cativante busca pelo amor próprio de Maria, depois das tentativas patéticas de miná-la por parte do Maumau.

O polêmico revide do “perseguido” Dourado, em um emocionante turning point que versava sobre senso de pertencimento.

O conto de fadas cor-de-rosa de Fernanda.

Em cada uma dessas sagas, observamos componentes de histórias mágicas que educaram toda a sociedade ocidental.

Nossos 3 emparedados são personagens aparentemente riquíssimos. E infelizmente um deles cairá fora do barco antes mesmo que o não-torcedor pudesse ter conhecido um pouco mais sobre suas possibilidades. Esse talvez seja o principal legado maldito da fase “Turbo”.

Aline poderia transformar sua dor-de-cotovelo em uma grande lição para meninas que esperam demais dos caras errados.

Ângela teria a oportunidade de mostrar ao Brasil que tudo bem ser jovem, equilibrada e sensata.

Rodrigo decoraria o nome de suas pretendentes e finalmente abraçaria um grande amor, que com alguma sorte cortaria seu cabelo e jogaria fora suas roupas atuais.

O fato é que uma dessas histórias jamais terá a oportunidade de ser escrita. E isso é ótimo, porque realmente tá difícil acompanhar tudo o que acontece com tanta gente nessa casa.

Apostaria 10 reais que quem sai é a Aline. E você?


Como uma onda
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Chico Barney

Como anda o hype no nosso reality show favorito?

HYPE(*)

VEM COM TUDO: BRUNO DE LUCA
Entre uma viagem e outra, Bruno de Luca comanda o efervescente “Big Brother Brasil – A Eliminação” no Multishow. O programa atualiza o formato da clássica animação Beavis & Butthead, com nosso herói ladeado por ex-participantes do reality show comentando o que foi notícia durante a semana. Mais ou menos como esse humilde blog, mas com pessoas que você já conhece. Certamente o grande must see desse começo de temporada na tv a cabo.

TÁ BOMBANDO: TRABALHOS MANUAIS
A descabelada-de-palhaço-de-Schrödinger‎! Se você levantar o edredom, ela estará em ação ou não? Rodrigo e Letícia mobilizaram a opinião púbica depois com o que teria ou não acontecido durante o subir dos letreiros da festa de sábado. Uma acareação preliminar foi feita pelos brothers mas continuamos na expectativa de que Pedro Bial dê o resultado final.

JÁ ERA: TOMAR BANHO USANDO ROUPA
Os banhos neste BBB são verdadeiras ações afirmativas. Banhar-se nu é um ato político na casa mais vigiada do Brasil. O programa presta um importante serviço, tendo em vista que esse ano temos eleições e é de lá que sairá o primeiro brasileiro laureado pelo povo nas ruas. Diego já mostrou seu rolezinho pra quem quisesse ver. Clara também garantiu amostras grátis da visualização das suas belíssimas propostas.

Resta saber como a sociedade civil reagirá depois de ser encharcada com tanto vigor político. Por enquanto, continuamos na expectativa para conhecer os pontos de vista do restante da casa.

Voltamos em breve com mais informações.

(*) Peguei como base a famosa “Curva das Expectativas Flutuantes” de Zeca Camargo, que rachou a blogosfera em mil pedacinhos na década passada.

 


Clara faz o que quer e resgata o clima do ‘BBB moleque’
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Juliana Carpanez

 

Clara (dir) beija X (o nome dela é Vanessa, mas não citaremos oficialmente até ela mostrar a que veio)

Clara (dir) beija X (o nome é Vanessa, mas não citaremos oficialmente até ela mostrar a que veio)

Clara causou na festa de sábado. No domingo, no clima da ressaca, disse que estava passando mal de vergonha e ainda perguntou: “Será que vão me achar muito louca?”.

A resposta, Clara, é sim – beijar uma menina, mostrar os peitos e tomar banho pelada é um bocado a se fazer no primeiro sábado de confinamento. Mas não precisa passar mal de vergonha, não. São essas atitudes que justificam o “reality” desse tipo de show. Se a gente assiste, é justamente para ver gente agindo como gente – e não agindo como big brother.

Conforme perceberam a repercussão desses programas, os participantes ficaram cada vez mais engessados e preparados para enfrentá-los (é como comparar a princesa Diana, toda inocentona nos anos 80, com a assessorada Kate Middleton, que parece não dar uma bola fora nesta vida). Com isso, tornou-se cada vez mais raro o clima ”moleque” dos realities – que tem, em seu auge, Alexandre Frota fugindo da “Casa dos Artistas” para depois voltar. Suspiros.

Hoje, os participantes parecem conhecer o manual. Já entram falando em quem vão votar, formam casaizinhos para ganhar o público, ficam de intriguinha pensada na beira da piscina. Clara também pode ter agido para chamar atenção, mas fez isso fugindo do roteiro. Entrou com o pé na porta, mostrando quem ela é antes mesmo de a raiz do cabelo crescer (geralmente é nesta fase, também quando os participantes engordam, que o reality se torna real).

PS: Torço para Clara superar a Cida do BBB 2, naquela cena em que a aeromoça depilou a perna e depois escovou os dentes usando a mesma água (quem lembra?). Essa, sim, levou o troféu BBB de espontaneidade.


Paredãozinho – Previsões
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Pablo Carranza

Enfim, outro paredão formado. Alisson, Princy e Amanda. Amanda de líder pro paredão e – na minha humilde opinião – pra fora do bbb. Vamos encarar os fatos, Alisson não sai, ele é equivalente ao Jean Wyllys na casa. Fica entre Princy (que até hoje ninguém nem lembrava que ela existia) e Amanda, que é um personagem fraco na novela e que só faz chorar pelos cantos. Eu realmente fico na dúvida em quem o grande público gosta menos, se da fantasma ou da chorona.

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Diego confessa sua intenção de voto a Mc Cássio

ass.: João Charlatão


Desponta um favorito?
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Chiquinha

Chegamos ao final da semana com fortes emoções na CASA.  Ainda é cedo – bem cedo –  pra afirmar, mas algo me diz que Diego  está dando os primeiros passos de sua possível gloriosa jornada rumo ao coração do público.

– Tomou banho pelado no primeiro dia de confinamento. Se para o bem ou para o mal, causou:

QUE BANHO ANIMADO AAAAAAAA

QUE BANHO ANIMADO AAAAAAAA

– Fez confissões sobre o uso de esteroides mostrando-se apenas um CERUMANO que aprende com seus erros;

–  Se fantasiou de bebê na festa da firma;

– Carregou Valdirene pra pishta:

PIRIPIRIPIRI - a imagem não favorece, ma é verdade. alá a tribal do brother

PIRIPIRIPIRI – a imagem não favorece, ma é verdade. alá a tribal superinconfundível

– Afirma que debaixo do edredon vale tudo;

– Conquista a simpatia de todos com sua retórica permeada por brother e véi a cada 5 seg;

– Ama a mamãe:

diego_mamae

BRASIL QUER SER SUA NORA

– Deixa todos os colegas de profissão orgulhosos após descrever sua rotina de trabalho ( ASSISTA ISSO, PFV !!!);

– Foi emparedado e voltou:

OPA, DIEGUITO ERRADO

Confirma a listinha e me diz se tá ou não tá no caminho?

DIEGO-ITAIPAVA

BEJO COM GOSHTINHO DE ITAIPAVA, GATASH VALHEU


Amores Roubada
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Chico Barney

Rodrigo, o cozinheiro que, apressado, come cru, é o Cauã Reymond do futuro do pretérito.

Tal e qual o personagem do ator na série Amores Roubados, chegou sem perder tempo. Mas junto com seu afã, as investidas do jovem rapaz trazem uma importante reflexão sobre as diferenças entre fantasia e realidade. Ao contrário de sua contraparte ficcional, o cozinheiro continua de barriga vazia.

A expectativa do participante era que a casa do BBB 14 fosse uma grande degustação como as que ocorriam na vinícola da série global. Aparentemente, o serviço só começa depois das 23h na grade.

Resta saber se Rodrigo, ao contrário do outro mocinho, chegará até o episódio final.


Nada pessoal
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Arnaldo Branco

primeiro_dia

Primeiro dia de aula

É complicado escrever sobre o Big Brother na primeira semana. Foram só três dias e muitos BBBs não tiveram tempo de mostrar alguma coisa parecida com uma personalidade. O que não é de se estranhar, porque o programa costuma ter concorrentes que chegam até a final sem fazer o mesmo.

Ainda mais porque mal começou e já tivemos a primeira eliminação, que foi como aquela freada do metrô para ajustar vagão superlotado. Então vou analisar os candidatos usando os poucos recursos de que disponho: o preconceito e a primeira impressão. Vamos lá:

Aline: Não para de falar sobre como acha seu rosto horrível, talvez querendo chamar atenção para o fato de que tenta compensar malhando pesado até criar gomos no abdômen. Eu prefiro o rosto.

Alisson: Levantou a carta do bullying já no primeiro dia. Também acho que o carinha não merece ser zoado só porque parece um gnomo, tem nome de mulher e chora com a frequência e o volume de um bebê no aeroporto.

Amanda: “Meu pai surta se um dos meninos dorme comigo”. Essa aí deve ter errado o caminho da colônia de férias.

Ângela:  Se disse a que veio, o microfone não captou.

Bella: Cumpre bem sua função de vaselina.

Cássio: Chora porque se acha gordo em comparação aos outros homens da casa. Cara, não sei se você reparou também, mas seu cabelo é bicolor. Quem vai ficar rico com o Big Brother é o seu terapeuta.

Clara:  Seus peitos gigantescos viraram uma espécie de bolinha de borracha ortopédica pra todo mundo na casa. Coitada, deve se sentir como um bebê bochechudo diante de um batalhão de tias.

Diego: Em um programa em que uma das recompensas colaterais é tirar a roupa em revista,  o cara quase foi eliminado por ter feito a mesma coisa – para tomar banho, vai entender.

Franciele: A boca de caçapa é sua marca distintiva, que bom que ela tem uma.

João: O cara é cartomante e 1) primeiro diz que vai ser finalista e é eliminado no primeiro paredão 2) depois muda de ideia e prevê sua saída, mas não faz a mala. Esse aí além do Big Brother perdeu clientes.

Júnior: Extrovertido, falante, simpático, já odiei.

Letícia: Musa do programa. Talvez se repita com ela aquela clássica história ginasial da menina bonita que também é superlegal – até ser bajulada por duzentos carinhas com ambição de catá-la e ficar sebosa.

Marcelo: Tive que consultar a lista de participantes para lembrar dele.

Princy: Em seu vídeo de apresentação diz que não está no programa para fazer amizades – até agora não vi ninguém muito interessado mesmo.

Rodrigo: Teve uma crise de culpa e choro porque, segundo ele, é um garanhão incurável que passou Portugal na cara. Parece aqueles caras que dizem que seu maior defeito é o perfeccionismo.

Roni: Mais um halterofilista tatuado e semi-barbudo para confundir com os outros da mesma espécie.

Tatiele: Decorativa como uma boneca inflável.

Vagner: Cumpre bem sua função de amigo gay.

Valter: Um dos raros casos de BBB com talento para a profissão exótica que botou na ficha de inscrição. Mas seu nome artístico (Slim Rimografia) me lembra alguma coisa hospitalar (rinoplastia etc).

Vanessa: Foi uma das ativistas que resgatou beagles do Instituto Royal no ano passado, é a vez dela bancar o animal de laboratório.

Valdirene: No programa em que os participantes costumam ser acusados de cumprir um roteiro pré-determinado pelos teóricos da conspiração, é engraçado que uma atriz desempenhando um papel tenha sido a coisa mais surpreendente. Tatá Werneck gênia.