Os BBBs também são analfabetos na hora de jogar
Winston Brasil
Várias matérias em portais por aí citaram os livros que estão disponíveis na casa (até agora todos foram abandonados na página três): tem Fernando Sabino, autoajuda etc. Mas tem uma outra leitura sendo negligenciada: a do jogo. O elenco desse BBB é quase todo de espectadores dessa joça, como eles cometem erros tão imbecis?
Fracassou o novo Tratado de Versalhes
O paredão foi um festival de leituras equivocadas: Marien indicou Fani, que deve voltar fácil, e os novatos foram de Yuri, que se voltar neeeem vai acionar o modo Anjo Vingador. Mas pior foi a desculpa que os veteranos inventaram para votar em Marcello: ele teria prejudicado os colegas quando se recusou a participar de uma prova por uma contusão no joelho – bem, o cara devia ter lá seus motivos, já que é personal trainer. Semana passada teve senador fazendo menos malabarismo para justificar o voto no Renan Calheiros.
Essas foram as notícias de esporte. Agora, comportamento: o relacionamento do príncipe relutante e da princesa que faz a barba terminou de forma tão patética quanto começou, com um copo d'água atirado na cara (lembrou cena de novela dos anos 70). É claro que depois tivemos muitas cenas de choro tipo bebê em aeroporto e, como bônus, a genial Kamilla sugerindo que Fernanda cante Marcello para recuperar o ~amor~ de André. Se todo mundo já não soubesse que as amizades da casa são de fachada, estaria aí uma bela prova.
Barbie da depressão
No mais tudo igual: Marien segue achando que as regras do jogo às quais todos se submetem só existem para prejudicá-la; Anamara continua crente que é uma unanimidade aqui fora e Yuri acredita que é um presente para as mulheres, apesar de seus métodos de abordagem desafiarem a Lei Maria da Penha.
Enfim, tudo igual, tirando a minha paciência. Volto com mais um post amargo e ressentido quando for intimado pelo meu editor.