Bambam líder, a vitória do idiota da aldeia
Diego Assis
De quatro para a glória
Segue o baile. A edição de ontem começou com cenas da festa de terça, comandada pelo André Marques, DJ onipresente (até porque ocupa muito espaço). Típica balada de playboy, em que a música pavorosa estrondando não deixa ouvir direito a conversa (não estou reclamando) e a forma mais comum de abordagem é o assédio sexual light. Terminou no zero a zero, apesar da prorrogação (bêbados se recusando a sair da pista, o de sempre). Houve alguma aproximação entre Kléber Bambam e Marien e Fani disse que ''pegaria o nerd'' (Ivan), que reagiu com um ''ah, é?'' quando pombos-correio lhe trouxeram a notícia. Esse aí não vai fazer nada.
Foi também a noite da disputa pela liderança na casa. Apesar da simplicidade da prova (achar um par de meias, vestir o tal, atravessar uma pista cheia de sujeira e jogar as meias em uma máquina de lavar), Bial teve que explicar seu funcionamento várias vezes. Era de se esperar, já que o pessoal (dividido entre um grupo com novos participantes e outro com BBBs repetentes) teve dificuldade para se organizar em fila mesmo com o auxílio de camisetas numeradas. Vitória dos veteranos, que escolheram como líder da casa Bambam – o equivalente a votar no idiota da aldeia para prefeito (Eliéser seria o vice, talvez até mais qualificado que o titular). O resultado libera os vencedores do paredão, o que deve – se as regras permitirem, sou novo aqui – jogar no fogo os pobres recém-chegados da Casa de vidro.
Falando na Casa de vidro: segue virgem de acontecimentos, embora a edição tenha insinuado um triângulo amoroso platônico entre Kelly, André e outro cara lá (desculpem se não guardo os nomes, deve ser porque não estou fazendo nenhum esforço nesse sentido). Pelo que deu para entender, lá eles são obrigados a ouvir o dia inteiro ''Oppa gangnam style'', musiquinha que nem estava completamente esgotada antes de começar esse BBB. O verão vai ser longo.
P.S.: Não sou obrigado pelo contrato, mas fui dar uma olhada nos comentários outro dia e vi que muita gente sugere que, em respeito a democracia, eu pare de falar mal do programa. Talvez fosse o caso de usar esse espaço para explicar o tal do princípio democrático, mas não tenho a paciência do Bial.