Aline, Ângela ou Rodrigo?
Chico Barney
Todo bom competidor do BBB precisa lutar por uma causa. Não precisa ser uma causa nobre. Mas precisa construir um arco de história que faça algum sentido para que o amigo telespectador possa torcer por ele.
No glorioso cânone do programa, pudemos acompanhar causas grandiosas.
A luta de Alemão pelo direito de amar duas mulheres. E usar sunga branca quando bem entendesse.
A cativante busca pelo amor próprio de Maria, depois das tentativas patéticas de miná-la por parte do Maumau.
O polêmico revide do ''perseguido'' Dourado, em um emocionante turning point que versava sobre senso de pertencimento.
O conto de fadas cor-de-rosa de Fernanda.
Em cada uma dessas sagas, observamos componentes de histórias mágicas que educaram toda a sociedade ocidental.
Nossos 3 emparedados são personagens aparentemente riquíssimos. E infelizmente um deles cairá fora do barco antes mesmo que o não-torcedor pudesse ter conhecido um pouco mais sobre suas possibilidades. Esse talvez seja o principal legado maldito da fase ''Turbo''.
Aline poderia transformar sua dor-de-cotovelo em uma grande lição para meninas que esperam demais dos caras errados.
Ângela teria a oportunidade de mostrar ao Brasil que tudo bem ser jovem, equilibrada e sensata.
Rodrigo decoraria o nome de suas pretendentes e finalmente abraçaria um grande amor, que com alguma sorte cortaria seu cabelo e jogaria fora suas roupas atuais.
O fato é que uma dessas histórias jamais terá a oportunidade de ser escrita. E isso é ótimo, porque realmente tá difícil acompanhar tudo o que acontece com tanta gente nessa casa.
Apostaria 10 reais que quem sai é a Aline. E você?